quarta-feira, 1 de junho de 2011

Coisas que não entendo

 A 21 de Março de 2011 a Câmara de Abrantes celebra um ajuste directo com o IPT (Instituto Politécnico de Tomar) requisitando os seus serviços  "PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA DO MUSEU IBÉRICO DE ARQUEOLOGIA E ARTE DE ABRANTES"
 
É isto que não consigo entender, primeiro a Autarquia gasta centenas de milhares de euros com o projecto do museu, com exposições, apresentações, com pessoal etc.. e depois de todos estes gastos, volvidos quase dois anos, é que se prepara para fazer um estudo de viabilização económica?? E será que o IPT , que tem ligações a pessoas potencialmente interessadas na construção do museu, deveria de estar ligado a este estudo? E se o estudo concluir que o museu não tem nenhuma viabilidade económica, constrói-se o museu na mesma? E o dinheiro que já se gastou? O estudo servirá para alguma coisa, ou é mais, areia para os olhos dos Abrantinos? São demasiadas dúvidas para se andar a brincar com dinheiros públicos.

1 comentário:

O Cidadão abt disse...

Ai, o Homem da Luta não entende o esquema?!

As massinhas dos impostos do povo têm que ser irmãmente distribuídas pelas habituais algibeiras.

Ora pense, caro Homem da Luta, se através de concurso público, a autarquia começasse por investir os 32.500 € no estudo de viabilidade económica e além disso, o parecer resultasse negativo?
Isso é que seria capital desperdiçado aos quatro ventos!

Uns quantos perderiam a oportunidade de auferir o tal montante dos 1.150.192,00 €... desde já cobrados ao povo!

“Cá pelo país está tudo diferente e tudo na mesma”.

“A política é como uma “grande porca”.

“É na política que todos mamam.”


São pequenos excertos de Rafael Bordalo Pinheiro...